18 de abril de 2011

sabe;

é tudo diferente, eu sei. Nossas vidas não tem nada a ver. Nada. Mesmo.
Nunca achei que iriamos descruzar nossos caminhos dessa maneira, mas aconteceu, e aconteceu porque você escolheu.
E sabe, faz tempo, mas mesmo assim eu fico sonhando, imaginando e querendo...
Sabe, faz tempo, e isso ainda me atinge. Não poder contar com você me atinge.
Ver por ai o que você faz, como você é, me atinge (você sabe).
Afinal, quando te conheci, você era assim só comigo. Era só eu, sempre foi ninguém além de mim, até agora (que nem ser, sou).
Entenda meu desespero.
Entenda que você nunca foi esse menino. Pelo menos, não comigo.
E entenda que me dói, no fundo do coração ver, só ver bem de longe, o seu jeito bonito de ser. Ah, o seu jeito bonito, que antes era meu, mas que agora não me pertence nem mesmo em um "oi". Esse seu jeitinho, que talvez muitos nem deêm tanto valor como eu, que não enchergam detalhes que só eu vejo, mas eles tem o que eu não tenho. Eu sempre tive, nem que fosse só um pouco, sempre estava ai.
Eu sinto falta.
Sinto saudades de uma coisa que você tirou da gente.
E se você me disser que não, prefiro acreditar que é mentira.
Prefiro acreditar que ainda sou, do que acreditar nas suas palavras de agora.
Mas me diz, menino que me cansa sem falar nada, onde está o meu lugar e o meu valor nisso tudo? Onde você me escondeu? O que e por que você quis que tudo fosse assim?
Eu posso ser mais. E sei que você não vai se arrepender se me deixar ser.
Mas sei também que não quero mais (tanto assim) ser. Por mais que doa, voltar a ser a sua, e te ter... não.
Eu te vejo feliz assim, e isso me faz feliz de certa maneira.
Me dói, me tortura, mas sei lá... eu consigo respirar melhor.
Não quero ser, mas uma coisa eu confesso: queria, e muito, que você queria que eu ainda fosse, só um pouco das coisas (que poucas não foram).

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