19 de março de 2012

é arte e é (muito) viva

Me ensinaram abrir os olhos do jeito certo ao acordar e me fizeram-me eu me mudar.
É excesso de carboidrato acumulado que percorre e passa e corre e anda e pega carona em cada sorriso brilhante que eu vejo em cada vocês. Fizeram-me eu ser, e ter e querer cada vez rimas e sonos perdidos brincando com a vida que não precisa ensentidar sem chocolate, pra entender que em cada um de vocês há um lírico que me conquista em cada gota de olhar.
Me mudaram-me o meu ser e o meu er, o meu querer e o meu não entender. Vontades e gostos e desejos e vida reviravoltados e mudados, como se viesse alguém plantar um pé-de-algumacoisa cada semana diferente, pra que a minha mente esqueça desse dia quente e foque no merengue doce que recebo em sonho de vocês.
Um plural que me faz querer curral, que não pula (tanto) carnaval, que entra e agarra pra não sair, e fica, e fica, e fica... mudando as coisas de lugar, priorizando a energia e o não pensar.
Esses sorrisos que me fazem te amar's essas vozes que me fazem querer cantar, essas pessoas que me fazem encantar.
Libera essa adrenalina fina que dança e rebola por entre vocês todos, que sai em forma de riso. Libera a criança hiperativa da morsa histérica que vive ai, em mim assim,, deixa ela pular, gritar, correr, sambar, cantar, beijar, amar, elogiar e voltar, sempre voltar.
Mudou-me de mente e coração com cada mão que toca no violão. Nasci de novo com vocês, que nada sou, mas muito é pra mim.

18 de março de 2012

ta aqui e não sai

O tempo fez da gente nosso amigo, a distância trouxe mais você pra dentro e pra perto de mim.
O mundo é (tão) grande, mas é pequeno demais pra todo mundo, então você vive ocupando o meu espaço. E ainda bem que é você, e eu gosto mais disso a cada lua que muda e sol que nasce.
Te gosto aqui, no meu campo de visão, onde eu posso te ver e te tocar. Sua bochecha chega antes que todo o resto aqui, mas no fundo cabe tudo, e entra, e fica pra ficar. Cabe muita bochecha, sorriso bonito, risada de partida de fusca e muito você. Muito dessa você que esta ali, aqui, ali e acolá, em qualquer lugar eu sei te encontrar, e te levar comigo. Te levo de leve e de forte, mesmo que não me deixem, porque a sua voz fina ecoa e soa nos meus ouvidos. Sinto você aqui sempre, como um fantasma de mão gelada, mesmo estando ali.
Gosto dessa distância que não me deixa sem você e desse tempo que estreitou nossos nós e laços. Gosto tanto de você que não te deixo sair por nada, nem por chocolate, nem pelo amor da vida, nem pelo Caio, nem por uma vaga na faculdade, nem se te tirassem de mim, nem se você quisesse. Meu sorriso ficaria desbotado se você não fizesse mais parte dele.

7 de março de 2012

brizzzzzzzzz

Não faça nada por mim, assim, deixe que a vida leve nossas rimas maré abaixo e maré acima.
Meleque de melado o meu ombro enfeitiçado que hora te quer ter tão aqui e hora tão ali, pra que seja encantando essa mania sua de engraçado.
Eu riu, com ou sem vontade, forçadamente entre seus dedos e seu calor, que fazem-me rir toda por fora e dentro, de amor. Amor frio e amor vil, amor que não se sente e não se ve, mas que só sabe sorrir (pra mim e pra você?).
Sinto as abelhas do seu nome perto demais do meu alcance, é só olhar pro lado pra elas entrarem e ai, menina, cuidado... daí não tem mais chance.

não trocaria um sorvete de flocos por você