22 de abril de 2011

Não quero nada.
Não quero você, não quero seu tempo, seus beijos, seus abraços, sua atenção, seu carinho, seu prazer, seu calor, suas mãos nas minhas.
Não quero nós na cama, não quero nós dois no banco, não quero o depois, nossas madrugadas e nossas conversas bobas.
Não quero uma tarde (boa) com você, não quero a gente rindo, não quero nossas brincadeiras boas, não quero a gente nos olhando profundo, não quero dormir do seu lado, não quero ouvir sua respiração enquanto dorme.
Não quero me sentir inferior, não quero me sentir superior, não quero me sentir única, não quero ser só eu, não quero que seja só você.
Não quero te cobrar nada, não quero que você se irrite, não quero me machucar, não quero pensar e comparar.
Não quero surtar, não quero sentir ciúmes, não quero me importar.
Não quero que pergunte do meu dia, não quero saber do seu, não quero que me espere, não quero que me deixe um boa noite quando não estiver, não quero que me fale boa noite todos os dias, não quero te pedir nada, nem quero que você me peça.

É simples: só quero ser.
Ser alguma coisa.
Não ser nada, é a última coisa que desejo.
Eu quero uma conversa. Ser uma pessoa... não esnobada (afinal, eu não mereço nem um pouquinhozinho disso).

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