11 de setembro de 2011

Eu te amo tanto, que te odeio. Eu te odeio tanto, que te amo.
Eu digito seu nome e olho você todos os dias, e suspiro... Ah que saudade que me dá, que vontade de você que me consome. Queria você aqui me ouvindo, te ouvindo, te abraçando, me abraçando...
Aperto ruim que deveria ter parado há tempos de existir aqui, mas o que você tem que nada nem ninguém te tira de mim? Por que que, mesmo com essa distância toda, mesmo sem uma troca simples de palavras, eu ainda te quero? Não é pra eu sentir sua falta, eu chorei muito, lágrimas doídas de uma paixão deslacerada, que você atirou ao chão, junto com meu coração, e assistiu à dor. Você não se importava mais, você não queria meus olhos nos seus, não queria meu toque, nossas conversas boas. Você foi embora, mas permaneceu.
Agora, eu penso que nunca alguém vai conseguir fazer o que você fez comigo, que de modo algum alguém vai se infiltrar tão fundo no coração e na mente a ponto de me deixar como você me deixou. Mas como eu queria, muito. Queria mesmo que viesse alguém pra me mostrar que existem melhores que você, pra te tirar daqui de mim.
Daqui a pouco, se eu bater na sua porta, não se assuste, é apenas a saudade apertada querendo te ver, te abraçar... te ter.
Cadê você, que está, mesmo não estando?