20 de abril de 2012

tudo que não deu pra consertar por culpa do depois


tomas essas decisões que encheram um vaso com água, pra guardar a rosa, que hoje vive morta no meio de algum livro bonito meu. nem deu tempo de eu saber quem és tu por inteiro, mas no final, por mais que achasse que não, eu sabia de uma boa parte de você. não deu tempo de escrever na sua paredelousa e de sentir a saudade que da vontade de sair correndo.
intenção boa no meio de tantos pensamentos que não queriam, de alguma maneira, ficar aqui. tu sabes que, iam sempre pra algum lugar intocável que tocava em algo aqui dentro.
chegou, tocou, fugiu. nem deu tempo de demorar, mas demorou tanto que deu tempo de  encantar. e cícero não para de tocar. me fazia lembrar de querer te amar, mas só querer, não o fazer. agora me faz lembrar de esquecer, só não seu cheiro.
mas tem muita coisa bonita no meio de umas coisas meio sem sentido. na verdade, quase tudo sem sentido. nem chocolate ensentidava  quando se enrolava. não fazia sentido pensar, só pensar. empurrar o pensamento pra algum dia que, ia chegar, e chegou. é muita coisa pra pouco espaço, menino.
se cuida, fique bem. e não deixa morrer o que nasceu e cresceu.


(...) a gente sempre espera piorar, a gente sempre deixa de cuidar do que já tem na mão. mas é sem querer.

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