29 de abril de 2011

Aquela sensação de muitas moléculas de endorfina e dopamina percorrendo o seu corpo, de cima pra baixo, de baixo pra cima. Indo do sorriso dos meus olhos até o brilho da minha boca.
Uma vontade de falar, e falar. Falar muito, e pular, e abraçar, e gritar, e correr. Ao mesmo tempo, que vem aquela vontade contraditória de ouvir, e sentir, e olhar, e admirar, e reparar, e te segurar... ficar lá e verbiar.
É tão engraçado como isso consegue mudar o caminho de volta pra casa.
E é engraçado como isso é familiar. Essa familiaridade com esse nervosinho gostosinho, talvez não seja bom. Talvez esteja cedo demais, e frequente demais, e ilusório demais. Mas, tá bom demais, também.
É gostoso conseguir sorrir, sem nenhum esforço, para os desconhecidos na rua novamente.

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