11 de dezembro de 2010

O que eu quero, é tirar esse sentimento daqui de dentro. Quero arranca-lo fora, pisar e rir dele. Era tão bom, mas hoje só me machuca e me faz mal. Hoje, o que eu menos quero, é continuar com isso.
Ter que aprender a destruir sozinha uma coisa que você me ajudou (e muito) e construir aqui, é muito mais difícil.
Essa tortura de tododia ja esgotou sua cota. É bom sermos assim como somos, não fingir que não nos conhecemos ou que nada aconteceu antes, sermos naturais, mas por favor, me ensina a não te querer do mesmo modo que você me ensinou a te querer. Me mostre(fale), por mais que me doa, que não existe mais nada de mim em você, e que o seu pensamento, agora, é ocupado por outras.
Está mais do que na hora de me colocar no meu lugar, e saber realmente que sou apenas mais uma no meio de centenas, que não tenho mais aquele brilho especial, e que entre a gente, não existe mais nada de diferente. Preciso pensar com mais convicção que você é assim com todas as outras que estão por ai, e que talvez, alguma dessas outras, seja a que tenha o diferencial.

Mas, o que eu realmente quero, é não ter feito aquilo, é poder ter outra chance. É voltar a ser um pouco do que eu era pra você.
Então, chegou a minha hora de parar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário