3 de junho de 2009

madrugada.

Como é engraçado uma madrugada fria, sem sono. Fico escrevendo coisas, ouvindo mil vezes as mesmas musicas daquele CD novo que ganhei. Fico lendo tantas coisas de lugares diversos, fico pensando mil vezes na mesma coisa que não quer pensar. Penso nos trabalhos escolares que poderia estar fazendo, nas matérias que poderia estar estudando ao invés de ficar aqui, sentada na frente de um computador, sozinha no meu quarto, no silencio da madrugada.
Silencio. Silencio sem contar com o estranho barulho de furadeira que ouço (quase) toda madrugada, e logo em seguida, o grito de uma pessoa, aparentemente mulher. Tenho medo disso. Tenho medo da madrugada, e ao mesmo tempo gosto dela. Me sinto muito bem acordada, mesmo sabendo que tenho que levantar cedo para ir a escola, me sinto mais livre e mais descansada. Me sinto muito desprotegida e vulnerável aos segredos da noite. Ao ataque de um gato na janela, aos berros de um bebê na vizinha. Cri. Cri? Não tem grilos, nem cigarras fazendo sua serenata. Só há um latido bem ao longe, e uma resposta um pouco mais perto. Daqui a pouco pessoas se esforçam e levantam nesse frio para lavar o rosto na água gélida, tomar o café e ir ao trabalho, e ir para a escola, pela quarta vez vez na semana, mesmo o dia chamando quinta. E eu aqui, acabando de enxugar minhas lágrimas que caíram por uma coisa que nunca tinha chorado antes, uma coisa tola e complicada, foi uma frase simples, verdadeira e forte.
Madrugada, madrugada's que acabam antes mesmo, de o sol nascer.

3 comentários:

  1. CD novo que você ganhou *-*
    Aah, Lary, eu acho que você escreve muito bem.

    E eu amo você, Laryssinha :)

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  2. Ah Lary, você é bonita, tira foto e escreve. Eu gosto muito de você, mesmo que não conversássemos ano passado. :)

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  3. Eu sei quem te falou aquela frase simples, verdadeira e forte que te fez chorar :P

    Desculpa?
    hsuahusiahusa

    Begoosmil ;*


    (1º comentáriiiio! Uhuul :D)

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