6 de novembro de 2009

e eu deixo aqui, escondido no meu peito as coisas boas
ou más.
Podem florescer e crescer, se for tudo de verdade.
As vezes cresce e dá frutos, mais eu pego os frutos podres e jogo fora;
e deixo os bons lá, até apodrecerem como os outros que um dia também foram bons.
Vou tirando tudo e guardando em um lugar onde ninguém consegue abrir e tira-los,
nem mesmo eu que tenho a chave do segredo, consigo abrir e entender.
Deixa os frutos ruins quietos, não tente incomoda-los, para não escapar nenhum de lá,
onde é o seu lugar certo.

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